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sexta-feira, 27 de junho de 2008

PalavrAção

"As palavras são como abelhas: têm mel e têm ferrão". (Provérbio irlandês)

"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida." (Provérbio chinês)

É assustadoramente fácil ser rápido em falar e lento para agir. Como é fácil jogar "pedras-verbo" e dar "veneno-verbo" aos que estão próximos e aos desconhecidos; ver um espinho na carne do outro e ignorar ou apertar mais um pouquinho. É costumeiramente insistente as ações desamorosas, seja pela omissão, seja pela aceitação irrestrita de tudo... é um descuidado, uma descomunicação, um desrespeito, uma desvalorização da pessoa, uma indiferença (ou desempatia).
Falar e Fazer o que é preciso requer sabedoria para o tempo propício e coragem para concretizar justamente o que é preciso, o que é necessário para o outro... é um verdadeiro ato de amor.
Prescipitar em falar leva-nos a uma ação premente: pedir perdão e fazer o quinau devido. Adiar a atuação leva-nos a perder oportunidades de construir, desconstruir, fazer o bem, evitar o mal...
Amar com, amar por, amar nas palavras e ações talvez deva ser real pré-ocupação.

"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor."
Vladimir Maiakóvski

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Oração da Serenidade

Oração da Serenidade

Deus, conceda-me a serenidade
para aceitar aquilo que eu não posso mudar,
a coragem para mudar o que for possível,
e a sabedoria para saber discernir entre as duas.
Vivendo um dia a cada vez,
apreciando um momento de cada vez,
recebendo as dificuldades como um caminho para a paz,
aceitando este mundo como ele é,
assim como fez Jesus,
a não como eu gostaria que ele fosse;
confiando que o Senhor fará tudo dar certo
se eu me entregar à Sua vontade;
pois assim poderei ser razoavelmente feliz nesta vida
e supremamente feliz a Seu lado na outra.
Amém.

Reinhold Niebuhr

terça-feira, 15 de abril de 2008

A importância de ser tolo...

Como é inútil ponderar sobre os atos inteligentes (ou a inteligência) dos outros. Algo que é tão óbvio e simples ao meu ver, parece tão impensável ao outro... Ou eu penso demais, ou o outro pensa de menos, ou não penso no que realmente deveria/poderia estar pensando.
Pensar não é ruminar idéias. É produzir uma idéia partindo de outras. Pensar é caminhar, é um deslocamento no plano mental. Marcar passo, não é pensar, mesmo que se faça os movimentos semelhantes de se andar, mas sem sair do lugar.
Sair do lugar tem um certo perigo. O equilíbrio dinâmico inerente ao movimento de andar abala/ameaça a estabilidade. Pensar pode ser perigoso, afinal, há de se deixar posições fixas, já conhecidas e em domínio, para lançar-se a uma outra posição; essa mudança de base pode ser assustadora e cansativa. Por isso é mais fácil, mais cômodo, mais tranquilo repetir idéias, dar ares de pensador (ou de possuidor de uma cabeça), mas não pensar efetivamente.
Um dito chinês alerta: "Quem pensa muito está pensando demais".
Ninguém considera malogro a capacidade de pensar; ninguém tem compaixão de outra porque esta conhece o comportamento humano, pobrizinho.
Ver o que está além, ouvir o que não é dito, compreender o que está escondido é realmente bom? Talvez uma boa dose de tolice seja saudável. Talvez seja a atitude mais esperta...